1/23/2011

             Bem Vindos Ao Meu Blog!!!


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Espero que apreciem o blog e  se possivel comentem,me sigam ou nos comentários deixem o e-mail.




PERFIL:

Evelyn Gotlib [Dama Oculta]
18 Invernos
Brasília- DF
Música: Goth Rock,EBM, Pós Punk,Dark Wave,Industrial,Música celta e medieval,Música clássica,Synth Pop,Future Pop,música gótica em si...
Literaura:A literatura é um vício em minha vida,não há nada mais delicioso e envolvente que  um bom livro.Deleitar-me em suas páginas,saborear cada palavra... é inebriante...
No mais aprecio todos os estilos da literatura,desde as Trovas,o Barroco,o Arcadismo,Romantismo,o Realismo,o Parnasianismo,até mesmo o Modernismo.Mas estes são os autores que com suaspalavrabelas histórias fazem me palpitar o seio:
Álvares de Azevedo,Augusto dos anjos,Bocage,Bran Stocker,Charles Baudelaire,Edgar Allan Poe,Goethe,L.J.Smith,Marion Zimmer BradleyRobert Louis Stevenson,Willian Shakeaspeare,entre muitos outros.


Esta na fotinha ai------------ sou eu ♥


Dama Oculta

Sinto as criaturas noturnas festejarem
Pois uma vez mais a lua cheia
Nos traz poder e luxúria...
O perfume da morte se
Mistura com o odor das rosas.
Novamente a espera da cerimõnia
Da morte;
Ela Dama Oculta...
A Dama Profana,continua inerte
Entre as velas vermelhas,
A dormir em seu caixão negro...
A dor e a profanação a transformaram
E moldaram em algo caído...
Seu coração e seu sangue
Foram congelados por
Grandiosa frieza.
Seu semblante turvo acolheu
A morbidez e os instintos
Perversos de sua alma devasta.

Ode ao Póstumo Amor

Em meio a mórbida necrópole
Num dia em que o sol se
Dissipou entre as nuvens
E o rubro tomou conta do céu
Como um crepe lúgubre,
Declamo odes ao Meu Amado...
             Grito!
             Clamo!
E o eco murmura ao longe.
Em meu peito trago
Apenas a dor,
Em meu semblante uma tristeza obstinante
Impossível esquecer os momentos
Que me corroem...
Todos os momentos em que
Senti as delícias dos anjos do céu
Quantos segredos  nossa alcova sucumbio?
Os doces suspiros...
Nossos corpos tremendo e
Suando de prazer,sinto o seu toque
cândido por meu corpo;
Quando em horas mortas da noite
Nos tornamos um só...
Quantas vezes pude ouvir
Sua respiração ofegante...
Este amor me consome!
Estou crucificada no seio do amor...
Em meio ao silêncio da noite,
Lamento...
Então vencida choro e imploro...
A todas as errantes e temidas
Almas: Tragam o dono de meu insano coração!

Caminhos cobertos pela neve
Luar rubro e entristecido
Noites melancólicas...
Andando com os ventos fúnebres
Formando a rota da desolação...
Lembranças longinguas...
Venha comigo...
Se aconchegue em meus braços,
Meu querido...
Esqueça a amarga devoção da noite
Renda-se aos sonhos e fantasias
Insanas que brotam em meu coração...
Permanceremos inerte...
Como o oceano congelado
No inverno...
Intocaveis...
Unidos e guardados num morto,
Constante e vasto silêncio...



Infame!

Pálido ao alvor da neve
Sobre o leito de flores
Mortas,
Reclinada...
Furioso e sedutor,
Machucava com o dedo
Impuro o corpo nú
Da virgem...
Vampiro Infame!
Eu então, O sorveria em
Beijos...
Toda a inocência que em teus
Lábios encerra.
Em teu lascivo abraço,
Serei eu enlodada...









Romanticida

Condenada pela lua
Sigo a estrada em rumo ao horizonte
Onde uma trilha de lágrimas
É formada por entre e atrás de meus pés.
Feridas profundas,sempre estarão abertas...
Belo é o cenário que por mim é pintado...
Doce melodia,
Alucinante,malicioso...Como o uivo
Dos lobos...
Perfeito amor...
Intensa dor...
Demonstrada e colorido com sangue.
Amor suicida,
Alma romanticida.



                          
Acariciarei seu belo rosro
Que não nega a juventude
Em tuas veias.
Minhas unhas passearão por seu corpo
E minhas presas cravarei em teu pescoço...
Sentirei prazer ao ver seu sangue.
Enquanto minha lingua profana
 Fará movimentos ousados em sua boca...
Satisfaço meus desejos maleficientes,
Ouço seus gritos que ecoam ao longe...
Sua dor provoca meu erotismo...





Funesto Vampiro
A noite cálida chega
E sinto sua presença em mim.
A frieza de seu corpo gélido...
Seus toques cheios de luxúria,
Seus suspiros ofegantes.
Sinto meu sangue se  aquecendo
Dentro de minhas veiss.
Vampiro...Alma profana e sem coração
Desolado e imerso em solidão...
A procura de vulneraveis presas,
Pois seus instintos são perversos
E seu desejo é insano!



Através do Tempo...

Gélidas são as noites

Imortais são as sombras
Ilusões,solidão,sonhos e fantasias
Brotam em meu coração
E desaguam por minha alma.
A luz da lua ilumina
Um caminho infinto que é
Guiado por uma trilha de lágrimas.
Amarga devoção,da noite consumida
Pela maldade e a penumbra,
Que aqui então desaparecem
Onde o céu continua de cor purpura,
Através do tempo...
No colo do vento...
Onde permaneceremos infinitamente
Juntos...




Anjo Negro

Sei que não és um anjo de luz;
Mas sim um anjo negro
De asas caídas e sombrias...
Gelado como o vento
É vigoroso como um corvo...
Embalçame a dor,Criatura mórbida!
Deixe seu coração com um pouco
Mais de vigor...
Esqueça o passado
Chore comigo,
Esqueça os dias de angústias
E tristezas marcadas por desiluszão
E traços ensanguentados...
Apenas por um momento,
Apenas por uma noite...
Quero deitar-me ao seu lado,
Poder acariciar seus cabelos e
As belas feições de seu rosto...
Gostaria de acalenta-lo em meus braços
E com o calor de meu lascivo corpo
Aquece-lo!

Beltane

O sol se põe atrás das montanhas
trazendo a lua cor de prata
Cheia como o ventre fétil das
sacerdotizas que retornam das
cerimônias de Beltane...
    Sete vezes
    Sete voltas
    Cinco pontas...
Em cada ponta uma vela
Em cada volta uma litania
Cultuando a Senhora da noite
Que possui olhos encantados,
Que possui a sede eterna,
Que bebe  de sua decadência...
Que tem o poder do inferno.
Atravessando o lago escuro
Gritando por seu nome:
Bruxa,Bruxa Insana!
Fazendo ladainhas em seu nome
Buxa,Bruxa Insana!
Dançaremos...Iniciaremos os
Ritos profanos ante as fogueiras
de Beltane...


Meu Mundo Caiu

Meu coração pulsa
em um ritmo dolente;
Trago sangue em minhas mãos...
O último pôr do sol a ser observado...
O longo silêncio me abrange
Sou a agonia negra
enlodada em dor e desespero
do triste crepusculo que no
céu está a surgir.
Meu mundo caiu
em constante desilusão.
constante escuridão
Meu mundo caiu,
sangue em amplidão
cai por sobre as rosas
que nada mais significam...
Apenas reclinada
continuo um tanto inerte
e sinuosa
á espera de minha turva sina.



No senso dos Anjos

Meu corpo estirado está
sobre o lrito pálido
um tanto frágile frio...
Velas negras acesas
mostrando apenas as sombras
no meio da escuridão.
Neblinas acinzentadas parecem enfeiticar-me...
A sensação de sonho
passa por meu coração,
nele dançando estou
em grandiosos campos longínguos...
Anjos esbranquiçados dançam comigo.
O crepusculo, chegada do anoitecer,
abrange meu corpo,atravessa aquilo
que parece vidro...
Os imensos horizontes entre a ilusão
e a realidade estão sendo fechados...
A luz do sol agora parece tão
clara e esta refleteem meu negro olhar...
Com os olhos em chamas,pergunto:
Como a noite foi embora?

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Nascendo Para a Noite






Era um tanto bela
a morte em seu rosto.
Pois assim conserva o seu pálido semblante...
Em teus crueis braços, a virgem nua
e desprotegida estava um tanto inerte.
Pobre,infeliz e pura
como o alvor da neve.
Fui fonte para sua sede...
Seus pontiagudos caninos
esgueiravam sangue,
Em teus olhos a morte e
o amor reinavam...
Lamurioso, o Ser das trevas
Um tanto magoado e tiste,
ficava a olhar-me,
enquanto a dolorosa metamorfose
acontecei em meu corpo,
tirando o calor de minhas veias.
Tudo cresta em meu peito!
Entre o horror e o ódio
Dama Oculta...
Tornou-se agora a
negra e funesta sombra
de uma paixão noturna...
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Canção Suicida

O pequeno ramo esperançoso
Secou entre minhas mãos
Deixando apenas traços cinzentos...
Agora meus pensamentos estão
perdidos em um sonho demente.
-Quero renunciar a vida!
Pois tê-la já não é mais um direito meu...
Culpo o desespero,a falta de devoção
e o tédio profundo em meu coração...
Para o meu esquife apenas
levarei saudades...
Saudades das noites de névoa
onde então o inverno cintilava.
Grandiosos prazeresque eu sentia
enquanto a noite fria me consumia.
Apenas um ato,
Apenas um corte
E então sinto o sangue esvairar-se,
perdendo o calor de meus pulsos
Os céus devoram meus últimos momentos,
A face do mal abrange o meu corpo...
Tornando-me algo impuro
Tornando-me algo frio, caido...
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Pesares

Na melancólica e turva alcova
Estou eu reclinada
Inerte e sórdida...
Dentre a escuridão e a grandiosa
tristeza que envolvem o meu coração!
Os vestígios de minha
inocência foram corrompidos.
A dolorosa e pútrida realidade
resplandece em meu olhar!
Doce Amor meu...
Perdida estou num abismo de
de dor e esquecimento.
Suas palavras profundas
me acolhem,
porém seus gesots frios, machucam-me;
deixando-me cada vez mais oca.
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Tragico e Lascivo Amor

Tremores no horizonte negro perturbam meus belos
 e insanos sonhos, cobertos por veus escuros e decadentes...
Sinto os vestigíos perdidos de minha pureza
que agora exalam a miséria e a dor em semblante.
Meu coração foi crucificado, entre o amor e a dor.
As poucas razões para viver estão sendo perdidas!
Nossos laços estão sendo desfeitos...
Algo tenebroso foi feito no
esplendor da escuridão...
Apenas o tempo poderá mostrar a
grande tragédia que está sendo
causada em meu coração!
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1/18/2011

Tenho Medo

Tenho medo...
Tenho medo de caminhar sem ter sua mão para segurar.
Tenho medo de não ter o meu balsamo e porto seguro
que é seu peito e sua presença...
Tenho medo de ficar sem seus toques e beijos doces...
Tenho medo de não me sentir amada,
Tenho medode não poder ouvir tua voz ao anoitecer,
e dormir sem ouvir seu boa noite...
Tenho medo de perder o valor que tenho para você.
Tenho medo!
Tenho medo...De um dia perder-te...
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Soturno Amor

O doce e imortal silêncio me consome
Ao meu redor dolorosos suspiros
dentre a noite fria, fazendo me cúmplice de
seus pecados e mártires.
Um amor tão puro,insano e lascivo...
Transformado em tragédia!
Feriu meu inocente coração...
Palavras poéticas abrangem a dor e a
fúria seguidos por um total esquecimento.
Os vestígios de minha pureza foram corrompidos...
Ainda que cristalizado,indigno e doce,
ainda temos o nosso trágico e soturno amor...

                                           
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Abismos negros abrangem meu corpo!Sinto -me amedrontada e frágil,sombras acinzentadas tomam conta de minha mórbida vida.Erros são cometidos,mas podem ser reparados...Tenho medo do abandono,me sinto desprotegida ao pensar.
Quero tê-lo comigo!
Sempre e para sempre!
Tirastes então a monotonia de minha vida, assim trazendo
de volta os sonhos e a felicidade.
Apenas clamo para você e ovento:-
Não me deixe nunca!




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Um amor nascido das trevas
Brota em meu coração
Um sentimento profundo...Único.
Marcas rubras de sofrimento se
Envolveram por meu corpo.
Os dias sem você se tornaram frios...
Devota é a solidão que
Habita os meus dias...
Amarga eternidade comtemplada com a
Maldade...
Sem emoção...
Sem devoção...







11/21/2009

Hino Mortuário

Em horas mortas da noite
ouço o sino no campanario que
tão solitário está a badalar distantemente
Seu som depressivo entra por meus ouvidos de forma cantante...
Enlodada procuro então exilar me 
da luz de minha última vela
fico então a desfrutar o frio e a tristeza que se envolvem 
pelas pálidas feições de meu rosto...
-Como é lindo e ao mesmo tempo doloroso
meditar e sentir a pureza, a amargura de algo tão formoso 
como é então o hino mortuário!
Meus olhos e sentidos se rendem a Morfeu...
Meu corpo nada mais é que uma bela e 
empalidecida sombra por sobre os 
lençois de seda... 

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Meus pensamentos são monotonos e belos como
a noite.
Omeu único gozo é a leitura das páginas do romance...
Uma torrente de lágrimas desce de meu rosto,
o fracasso e a pretenção melancólica sentimental
se envolvem em minha alma e em meu corpo...
Angustiante é o pranto,
Doce é o meu murmúrio,
Fogoso foi seu deleite...
Apenas o que restou foi seu túmulo
no qual derramo tão amargas lágrimas.
Venero suas lembranças, as mesmas filtram no meu
sangue a vontade de não mais viver.
Não posso agora beijar te,
nem mesmo desfrutar de sua tão bela e preciosa presença
os meus olhos não mais o enxergam...
Os meus braços tornaram-se famintos por seu corpo...
Já que não o tenho mais comigo,
entregar-me ei as garras da morte!

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                                                               Crucifixo


Agonizantes ventos gélidos
Que penetram em meu corpo nú
Lembranças marcantes e dolorosas
Podem ser notadas nas gotas de
Sangue que caem de meus ´
Lábios rubros...
A névoa fantasiosa
Traz a fúria e o desespero
Para os meus dias que são
Frios solitários e cheios
De culpa...
Sem emoção;
Sem nenhuma devoção
Apenas sólidos como
Um crucifixo...








                                     Magdalane Tussand

Gerada no ventre de Gaia
Logo ao nascer fui colocada diante
De um tumulo violado
Habitado apenas pela poeira
E pela desolação...
A neve trouxe consigo
O ar sombrio...
E no céu tudo está escuro
Como um crepe funéreo...
Entregue as trevas
Como uma rosa amaldiçoada
Tive saudosa tristeza e imortal solidão!