Era um tanto bela
a morte em seu rosto.
Pois assim conserva o seu pálido semblante...
Em teus crueis braços, a virgem nua
e desprotegida estava um tanto inerte.
Pobre,infeliz e pura
como o alvor da neve.
Fui fonte para sua sede...
Seus pontiagudos caninos
esgueiravam sangue,
Em teus olhos a morte e
o amor reinavam...
Lamurioso, o Ser das trevas
Um tanto magoado e tiste,
ficava a olhar-me,
enquanto a dolorosa metamorfose
acontecei em meu corpo,
tirando o calor de minhas veias.
Tudo cresta em meu peito!
Entre o horror e o ódio
Dama Oculta...
Tornou-se agora a
negra e funesta sombra
de uma paixão noturna...
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